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As consequências da compulsão por compras e como retomar o controle financeiro e emocional em 2025

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Displeased young lady shopaholic holding smartphone and credit card posing after unsuccessful mobile shopping over yellow studio background. Failed transaction, lack of money

A compulsão por compras é um problema muito mais comum do que se imagina e não afeta apenas quem tem baixa renda. Pessoas inteligentes, profissionais bem-sucedidos e famílias de alto padrão também sofrem com esse transtorno, que mistura fatores emocionais, psicológicos e comportamentais. O resultado é devastador: endividamento, culpa, brigas familiares e perda de qualidade de vida.

Neste artigo, vamos analisar as principais consequências da compulsão por compras e mostrar caminhos para retomar o controle financeiro e emocional, transformando a relação com o dinheiro em uma experiência saudável.

O que é a compulsão por compras?

A compulsão por compras, também conhecida como oniomania, é um transtorno caracterizado pelo impulso incontrolável de adquirir bens ou serviços, muitas vezes sem necessidade real. O ato da compra funciona como uma descarga de prazer momentâneo, mas logo dá lugar à culpa, ansiedade e arrependimento.

Diferente do consumo consciente, onde a compra atende a uma necessidade ou desejo planejado, a compulsão é marcada por:
• Impulsividade: a compra acontece sem reflexão.
• Repetição: mesmo endividada, a pessoa volta a comprar.
• Alívio temporário: a sensação boa dura pouco e logo vem o arrependimento.

Principais consequências da compulsão por compras

As consequências desse comportamento atingem várias áreas da vida. Vamos dividi-las em quatro dimensões: financeira, emocional, familiar e profissional.

🔴 Consequências financeiras
1. Endividamento constante: uso excessivo de cartão de crédito, cheque especial e empréstimos.
2. Perda de patrimônio: em alguns casos, chegam a vender bens ou usar reservas para cobrir dívidas.
3. Ausência de investimentos: não conseguem acumular capital para aposentadoria ou reserva de emergência.
4. Dependência do crédito rotativo: transformam limite bancário em “renda extra”, pagando juros altíssimos.

🔴 Consequências emocionais
1. Culpa e vergonha: após a compra vem o arrependimento, que afeta autoestima.
2. Ansiedade crescente: medo de olhar a fatura ou acessar o aplicativo do banco.
3. Ciclo vicioso: usam novas compras para compensar sentimentos ruins, aumentando ainda mais o problema.
4. Sensação de fracasso pessoal: acreditam que, por serem inteligentes ou bem-sucedidas, não deveriam passar por isso.

🔴 Consequências familiares
1. Discussões conjugais: o dinheiro vira motivo frequente de briga.
2. Quebra de confiança: esconder dívidas ou compras do parceiro(a) gera ressentimento.
3. Impacto nos filhos: recursos que poderiam ser usados em educação e lazer são desviados para dívidas.
4. Ambiente tenso em casa: silêncio, acusações e cobranças constantes.

🔴 Consequências profissionais
1. Queda de produtividade: preocupações financeiras afetam concentração.
2. Comprometimento da reputação: dívidas podem prejudicar credibilidade em negócios.
3. Risco de inadimplência pública: protestos, bloqueios judiciais e perda de crédito.
4. Uso antecipado da renda: pedem adiantamento salarial ou recorrem constantemente a empréstimos.

Por que tantas pessoas inteligentes sofrem com a compulsão por compras?

Jovem frustrada com as consequências da compulsão por compras

A grande questão é que a compulsão não está ligada apenas ao quanto se ganha, mas ao como se lida com o dinheiro.
Pessoas de boa renda muitas vezes acreditam que podem gastar sem limites, mas esquecem que o padrão de vida acompanha os ganhos e, se não houver controle, a conta não fecha.

Além disso, existe o fator psicológico: a compra funciona como válvula de escape para lidar com estresse, solidão, ansiedade ou até frustrações profissionais e afetivas.

Como retomar o controle financeiro e emocional

Superar a compulsão por compras exige autoconhecimento, método e apoio especializado. Algumas práticas ajudam nesse processo:

  1. Reconheça o problema

O primeiro passo é admitir que existe um padrão de comportamento que precisa ser mudado.

  1. Identifique gatilhos emocionais

Quais situações despertam a vontade de comprar? Estresse, tristeza, comparação com outras pessoas?

  1. Substitua a compra por novas fontes de prazer

Atividades físicas, hobbies e terapias podem ajudar a reduzir a dependência emocional do consumo.

  1. Crie limites financeiros claros
    • Defina um teto mensal para gastos variáveis.
    • Use apenas um cartão de crédito para facilitar o controle.
    • Estabeleça um período de espera (24h ou 48h) antes de comprar itens não essenciais.
  2. Busque ajuda profissional

A compulsão não se resolve apenas com planilhas. É preciso uma abordagem que una técnica financeira e suporte emocional.

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